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Policiais militares se passam por civis, roubam oficina e são presos em operação em MT

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Policiais militares se passam por civis, roubam oficina e são presos em operação em MT

Conteúdo/ODOC - Três policiais militares foram presos nesta sexta-feira (13), suspeitos de participar de um roubo a uma oficina mecânica ocorrido no dia 7 de maio, em Cáceres (a 225 km de Cuiabá). Durante a ação criminosa, os agentes se passaram por policiais civis para justificar a abordagem no local, de onde roubaram uma caminhonete. A operação que resultou nas prisões foi batizada de “Purgato” e coordenada pela Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar.

Foram cumpridos seis mandados judiciais, sendo três de prisão e três de busca e apreensão. Os investigados foram identificados como Jeferson da Silva Leal, de 38 anos, Rinaldo Luiz de Siqueira Campos, de 45, e Douglas Silva Heleno de Jesus, de 40. Todos são integrantes da Polícia Militar.

A ação criminosa foi registrada por câmeras de segurança. Nas imagens, é possível ver os três suspeitos invadindo a oficina por volta das 22h30. Eles estavam armados e alegaram que a caminhonete estacionada no local estaria sendo usada para transportar entorpecentes. Após o roubo, o veículo foi abandonado a cerca de dois quilômetros da oficina e encontrado após a vítima acionar a polícia.

Segundo as investigações, os policiais estavam atrás de drogas, pois o carro teria retornado da Bolívia no mesmo dia do crime. A Polícia Civil concluiu que os autores do roubo, que se apresentaram como policiais civis, eram na verdade policiais militares.

A Corregedoria-Geral da PM acompanhou o cumprimento dos mandados e abriu um procedimento administrativo para apurar a conduta dos militares. Em nota, a Polícia Militar do Estado de Mato Grosso declarou que repudia qualquer envolvimento de seus membros com práticas criminosas e reforçou que não tolera desvios de conduta.

O delegado Matheus Prates de Oliveira, responsável pelo inquérito, destacou a importância da investigação para o enfrentamento da criminalidade na região de fronteira. Segundo ele, a operação é um reflexo do comprometimento das forças de segurança no combate à corrupção e à violência em Cáceres.

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