A equipe do Grupo de Intervenção Rápida da Polícia Penal flagrou na noite desta terça-feira (6), diversas marmitas com entorpecentes que seriam entregues a presos do raio de segurança máxima da Penitenciária Central do Estado.
A Secretaria de Estado de Justiça (Sejus) instaurou apuração para determinar como os entorpecentes foram colocados nas marmitas destinadas ao Raio 8.
As refeições são entregues pela empresa que faz a produção dos alimentos. Já a distribuição na unidade prisional é feita por presos que trabalham internamente na entrega das refeições.
Na noite de terça-feira, um dos presos que trabalha na distribuição das marmitas demorou a fazer a entrega. “Houve uma demora significativa por parte dos internos encarregados da movimentação da alimentação em repassar os recipientes do Raio 8”, informou a equipe policial.
Ao levar as marmitas para a entrada no raio, os alimentos foram passados à inspeção no escâner corporal, que apontou uma mancha de formato incomum no interior de uma dos recipientes. Diante da suspeita, os policiais do GIR abriram um deles e encontraram pacotes de substância análoga à maconha.
Ao verificar as outras marmitas, os policiais flagraram mais invólucros de maconha e cocaína, totalizando 22 pacotes que estavam distribuídos em três marmitas de dieta especial .
A Polícia Penal registrou boletim de ocorrência e encaminhou o material apreendido à Polícia Civil para posterior investigação.
A Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária e a Corregedoria Geral da Sejus instauraram apuração administrativa sobre a origem e destino das substâncias ilícitas e para identificação dos reeducandos internos possivelmente envolvidos na ocorrência.