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Mendes minimiza vaias em evento com Lula e diz que governa para a maioria

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Mendes minimiza vaias em evento com Lula e diz que governa para a maioria
Governador foi vaiado por alguns presentes no evento realizado em Campo Verde no último dia 24 de maio [Foto - Mayke Toscano]

Conteúdo/ODOC - O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), reagiu com naturalidade às vaias que recebeu durante o lançamento do programa Solo Vivo, realizado pelo Governo Federal no último dia 24 de maio, no assentamento Santo Antônio da Fartura, em Campo Verde (a 139 km de Cuiabá). Segundo ele, as manifestações partiram de um grupo pequeno diante do público total estimado em cerca de cinco mil pessoas.

“Foi um grupo de 40 pessoas que decidiu vaiar. Isso é absolutamente normal. Eu respeito a minoria, mas governo para a maioria”, declarou o governador na noite de segunda-feira (2).

Mendes também avaliou que divergências de opinião são naturais em eventos públicos e reforçou que um gestor eleito não pode se pautar por reações momentâneas. “Se for seguir a opinião de todo mundo, uma hora está na esquerda, depois na direita, depois pinta tudo de amarelo ou de laranja. A política exige firmeza e coerência. Quem governa tem que observar o que pensa a maioria”, pontuou.

Durante o evento em Campo Verde, apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) puxaram o coro “Mauro faz o L”, em alusão ao símbolo de apoio ao petista. O governador, no entanto, não aderiu ao gesto e tampouco compartilhou registros do encontro com Lula em suas redes sociais, embora tenha posado ao lado do presidente em fotos oficiais.

Em outro momento, Mendes foi interrompido por vaias enquanto falava sobre ações de sua gestão voltadas à agricultura familiar. Em tom irônico, o governador disse que reagiu com serenidade: “Olhava para elas e pensei: ó Pai, perdoai, não sabem o que falam”.

Apesar do episódio, Mauro Mendes afirmou que seguirá priorizando políticas públicas com base no que considera interesse da maioria da população mato-grossense, independentemente de manifestações contrárias em atos públicos.